A Supervisão Clínica, disponibiliza uma visão de um novo ponto de vista, por tanto seus objetivos são fornecer, ampliar e analisar as condutas e manobras terapêuticas, oferecendo recursos e aprofundamentos analíticos.
Nas conferências em Tavistock, Jung (1935), nos alerta que o “problema central do paciente é aprender a viver a sua própria vida, não podemos ajuda-lo quando nos intrometemos nela”. Desta forma, Jung nos alerta para o nosso ponto cego, que pode ser minimizado com a Supervisão Clinica, ou seja, alguém que possa mostrar onde há o risco de transferência, ou contaminação mental. Continuando Jung acrescenta “Toda profissão tem seus entraves, e o da análise é de tornar-se infeccionada de projeções e transferências, principalmente das de natureza arquetípica, quando o paciente supõe que o analista é o preenchimento dos seus sonhos, não um médico comum, mas um herói espiritual e uma espécie de salvador”.
A Supervisão pode acalentar o profissional do seu exilio, incrementando suas perspectivas e possibilidades, e alertando dos perigos da inflação do seu Eu.
Nas Supervisões as ferramentas da análise clinica além das técnicas expressivas, o trabalho com sonhos, analogias alquímicas, sincronicidade, possibilitam ampliar o raciocínio clínico além de serem uma bussola para a navegação no inconsciente pessoal e coletivo.
Desta forma a Supervisão clínica proporciona uma expansão e progresso no atendimento terapêutico, por meio da elaboração e permuta do conhecimento e experiencia clínica.
A Supervisão Clínica, é uma experiencia pessoal e profissional profunda. Tem como meta o treinamento e desenvolvimento da capacidade do pensar clínico com suas gamas especificas em cada caso, tendo como resultado a liberação do potencial do supervisionando e do seu trabalho analítico.